Trabalhos 2016
Escola Básica do Castro (Trofa)
Escalão 2 - escolas de outros níveis de ensino a partir do 2º ciclo (inclusive)
Fotografias:
Memória Descritiva:
Nas aulas de Ciências Naturais, os alunos da turma C1 do 7º ano de escolaridade foram sensibilizados, para os benefícios da ingestão diária de frutos e legumes, responsáveis por uma alimentação equilibrada e, consequentemente, por um estilo de vida mais saudável. Depois a turma tomou conhecimento mais aprofundado do passatempo “Cria uma fruta, colhe os prémios”, que também foi promovido a sua divulgação através de cartazes que se afixaram no placard Eco-Escolas.Toda a Comunidade Educativa foi envolvida na separação de embalagens Tetra Pak da Compal ao longo do 2º período. Numa segunda etapa, nos tempos de Oficina de Artes (Educação Tecnológica e Artística) dedicados à execução do “fruto”, os alunos realizaram pesquisas e conceberam maquetes para se apropriarem da melhor solução para a criação de um “fruto” tridimensional. Os alunos acolheram a ideia de participarem neste concurso, com grande entusiasmo e determinação.
Na criação deste objeto plástico, com recurso a embalagens Tetra Pak, foram explorados elementos da embalagem, a saber, o símbolo da separação dos resíduos de Tetra Pak e o significado das siglas FSC (a certificação que permite saber que a madeira utilizada no fabrico do cartão das embalagens da Tetra Pak é de florestas geridas de forma responsável do ponto de vista económico, social e ambiental).
Apesar de terem sido apresentadas várias propostas de projeto, pelos alunos, apenas foi selecionado aquele que apresentou maior criatividade nas soluções encontradas, ao longo de todo o processo de execução. Assim este objeto tridimensional em forma de maçã com aproximadamente 29 cm de diâmetro e 30 cm de altura foi executado exclusivamente com embalagens Tetra Pak da Compal recortadas e ligadas entre si por agrafos. Os alunos conceberam moldes que proporcionaram a repetição de um elemento (no número necessário à formação do objeto), que uniram através de agrafos. A ideia partiu do princípio utilizado na conceção de balões das festas populares e resultou, com algumas adaptações, nomeadamente na parte superior do fruto, que é côncava, e no facto de ter levado um pecíolo e uma folha de macieira, num trabalho tridimensional que, embora numa escala superior, corresponde exatamente à forma do fruto. A parte inferior é aberta e serve de “tampa”, tendo a função de proteger a fruta que se colocará na fruteira feita, igualmente, com recurso a embalagens de Compal e agrafos.
Este fruto encontra-se no bar do alunos para lembrá-los de que também a fruta está disponível e é uma boa opção para quando o apetite "aperta".
No final do trabalho os alunos ficaram munidos de mais competências para a resolução de novos desafios e ultrapassando os problemas que foram enfrentando, nomeadamente na criação de trabalhos tridimensionais e com maiores apetências para a realização de trabalhos em grupo.
A articulação entre diferentes áreas do saber e o Programa Eco-Escolas proporcionou aprendizagens que ficarão percetíveis em comportamentos do dia-a-dia dos alunos, tanto ao nível da alimentação, como ao nível da separação de resíduos, percebendo a importância de todos se comprometerem com a sustentabilidade do planeta Terra. A participação neste concurso contribuiu, sem dúvida, para que ficassem cidadãos mais conscientes e interventivos.
Alunos responsáveis pela realização do trabalho - fruto selecionado, para o concurso (Escalão 2) pertencem à turma C1 do 7º ano de escolaridade: Alexandre Filipe Araújo Duarte, Nº2; Ana Maria da Silva Campos, nº4; Beatriz Ferreira Maia, nº6; Diana João Costa, nº8; Isa Mara Ferreira Dias, nº13; e Joana Filipa Rocha Castro, nº15.